Economia
Auxílio emergencial consecutivo: Projeto prorroga R$ 600 até junho
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Está correndo na Câmara dos Deputados, um novo Projeto de Lei (PL) intitulado auxílio emergencial consecutivo, que prevê o pagamento de parcelas de R$ 600 por até seis meses. A ideia é que os pagamentos sejam feitos até o mês de junho de 2021 para trabalhadores informais que continuam sem renda durante a pandemia de COVID-19.
O PL 5514/2020, de autoria do deputado Fábio Henrique, tem como objetivo impedir que milhões de brasileiros fiquem desassistidos. As pessoas citadas pelo parlamentar são aquelas que receberam o benefício, bem como sua prorrogação, em 2020 e sem nova extensão perderão seu sustento. Além disso, a proposta estende também o estado de calamidade pública.
De acordo com a Agência Câmara de Notícias, Henrique afirmou que “sem formas de obter recursos, as famílias então beneficiadas necessitam que o auxílio seja prorrogado, pois a pandemia persiste”. Os saques em espécie dos últimos lotes depositados se encerraram nesta quarta-feira (27), mas o governo ainda irá liberar o auxílio emergencial retroativo para 196 mil pessoas.
O que diz o PL que prorroga o auxílio emergencial?
A nova proposta define que o benefício consecutivo deverá seguir as regras originais do auxílio emergencial criado em 2020. Sendo assim, o valor geral será de R$ 600, mas mulheres chefes de família terão direito à cotas duplas, somando R$ 1.200 por mês. Não poderão receber os valores:
- Quem tiver conseguido emprego formal após recebimento de parcelas anteriores;
- Trabalhadores que tenham obtido benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal (exceto Bolsa Família) nesse período;
- Os que passaram a possuir renda familiar mensal per capita acima de meio salário mínimo e renda familiar mensal total superior a três salários mínimos; entre outras hipóteses.
É possível que as transferências sejam ainda mais simples, por causa dos cadastros já feitos no Caixa Tem. O projeto de lei do auxílio emergencial consecutivo ainda precisa ser votado na Câmara e depois no Senado para poder valer.
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